tag:blogger.com,1999:blog-57604973630657427132024-03-13T09:52:53.145-07:00Escola da BiologiaArtigos da biologia...Unknownnoreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-66912271281307218002010-06-10T18:30:00.000-07:002010-06-10T19:13:48.886-07:00Anelídeos: Classificação<div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
<b>Classificação dos anelídeos</b></div><div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Podemos classificar os anelídeos utilizando como critério a presença ou a ausência de estruturas semelhantes a pelos e a quantidade dessas cerdas.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Há três grupos de anelídeos: <b>oligoquetos, poliquetos e aquetos.</b> Pelo significado dessas palavras, é possível identificar como são as cerdas (quetos) desses animais: <b><i>oligo </i></b>significa "poucos"; <b><i>poli</i></b> significa "muitos"; e <b><i>a </i></b>significa "sem".<br />
<br />
</div><div align="center" class="titulo3" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"> <b>Oligoquetos</b></div><div align="center" class="titulo3" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Apresentam poucas cerdas por anel. Não há parapódios (pequenas projeções do corpo que auxiliam a locomoção) nem cabeça diferenciada do restante do corpo.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">O principal representante desse grupo é a <span class="vermelho"><b>minhoca</b></span>. Ela tem a pele coberta por uma fina película e produz uma substância viscosa; esse muco diminui o atrito com o solo, protege a pele do contato com possíveis substâncias tóxicas e mantém a umidade, que é fundamental para a respiração cutânea.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Nesse animal, é visível o <b>clitelo</b> - um anel mais claro por onde os animais se unem na fecundação cruzada, trocando espermatozóides. Após a reprodução, cada um dos vermes libera no solo um casulo cheio de ovos. Alguns dias depois, saem desses ovos vermes jovens.<br />
<a name='more'></a></div><ul><li class="texto">O sistema digestório é formado por uma<b> boca;</b> um <b>papo</b>, que parece uma grande câmera; uma moela, por onde o alimento é triturado; um longo<b> intestino</b>, que termina no<b> ânus,</b> situado no ultimo anel do corpo.</li>
<li class="texto">O<b> sistema circulatório é fechado,</b> e nele o sangue circula dentro dos vasos. O sangue possui <b>hemoglobina</b>, o mesmo pigmento vermelho que nós, seres humanos, possuímos.</li>
<li class="texto">O sistema nervoso é formado por células nervosas que coordenam várias funções do corpo.</li>
</ul><div class="texto">A minhoca desempenha um papel importante na fertilidade do solo. Ela cava "túneis", atua como arado, aumentando a aeração e a circulação da água. Além disso, as suas fezes contêm, substâncias nutritivas que se misturam com a terra e agem como adubo, fertilizando o solo.</div><div class="texto"><br />
</div><div align="center" class="texto"><img height="243" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/anelideo2.jpg" width="369" /></div><div align="justify" class="vermelho"><br />
</div><div align="center" class="titulo3"><b>Poliquetos</b></div><div align="center" class="titulo3"><br />
</div><div align="justify" class="texto">Possuem muitas cerdas em cada segmento, ou seja, em cada anel. Cada anel tem um par de projeções laterais, os parapódios, no qual estão implantadas as cerdas.</div><div align="justify" class="texto">Os poliquetos são carnívoros. Muitas vezes, são canibais, isto é, devoram outros poliquetos.</div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="texto"><img height="190" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/poliqueto.jpg" width="265" /></div><div align="center" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo3"> <b>Aquetos</b><br />
</div><div align="center" class="titulo3"><b> </b></div><div align="justify" class="texto">Os aquetos (também chamados <b>hirudíneos</b>) não possuem cerdas e apresentam ventosas, que ajudam na fixação e na locomoção.</div><div align="justify" class="texto">Nesse grupo, está a <span class="verde"><b>sanguessuga</b></span>. Ela é hermafrodita e vive em solo úmido e pantanoso ou em água doce. Existem também algumas espécies marinhas.</div><div align="justify" class="texto">A sanguessuga chupa o sangue de outros animais pelas ventosas, mas também pode se alimentar de minhocas e de restos de animais. É de pequeno porte, o seu comprimento varia de 1 a 20 centímetros.</div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center"><img height="152" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/sanguessuga2.jpg" width="225" /> <br />
Sanguessuga</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-39816778543081528052010-06-10T18:27:00.000-07:002010-06-10T19:09:22.443-07:00Anelídeos: Características<div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><b>Características gerais dos anelídeos</b></div><div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Além da minhoca, existem várias espécies de anelídeos. Podemos citar animais pequenos - como a <span class="verde"><b>sanguessuga</b></span>, que pode medir apenas alguns milímetros de comprimento - e também animais de grande porte - como o<span class="laranja"><b> minhocuçu</b></span>, que atinge dois metros.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="221" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/sanguessuga.jpg" width="189" /> <br />
Sanguessuga </div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
<img height="169" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/minhocucu.jpg" width="227" /> <br />
Minhocuçu</div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">O habitat dos anelídeos pode ser a água dos mares e oceanos ou a água doce e a terra úmida. Eles são considerados os mais complexos dos vermes. Além do <b>tubo digestório completo</b>, têm um sistema <b>circulatório fechado,</b> isto é, têm boca e ânus e também apresentam um sistema circulatório em que o sangue só circula dentro dos vasos.</div><a name='more'></a><br />
<div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">O corpo dos anelídeos é revestido por uma pele fina e úmida. Essa é uma característica importante da respiração cutânea - respiração realizada através da pele, pois os gases respiratórios não atravessam superfícies secas.<br />
<br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Na maioria das vezes, os anelídeos são <b>hermafroditas</b>, isto é, cada animal possui os dois sistemas reprodutores: o masculino e o feminino. No entanto, eles realizam fecundação cruzada e recíproca, ou seja, dois animais hermafroditas cruzam e se fecundam mutuamente.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"></div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="484" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/anelideo4.jpg" width="378" /></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-80639103320820939992010-06-10T18:26:00.000-07:002010-06-10T19:09:37.968-07:00Os Anelídeos<div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><table border="0" style="width: 603px;"><tbody>
<tr><td height="164" width="137"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="160" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/anelideo3.jpg" width="136" /></span></span></span></td> <td width="8"></td> <td width="436"><div align="justify"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">O solo é uma parte da biosfera geralmente repleta de vida. Muitos dos seres vivos que habitam o interior do solo não são visíveis a olho nú, mas há outros que podem ser vistos com facilidade. Um exemplo é a minhoca. Ela vive em solo úmido, como é, geralmente, o solo fértil que serve como canteiro (de horta ou jardim).</span></div><div align="justify"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">A </span><span class="vermelho" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><b>minhoca</b></span><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"> pertence ao filo dos anelídeos - nome que inclui vermes com o corpo segmentado, dividido em anéis. Os anelídeos compreendem cerca de 15 mil espécies, com representantes que vivem no solo úmido, na água doce e na água salgada. Podem ser parasitas ou de vida livre.</span></div></td></tr>
</tbody></table>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-92094373551054420392010-06-10T18:24:00.000-07:002010-06-10T18:24:21.632-07:00Nematelmintos: Doenças Causadas por Nematódeos<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ancilóstomos, lombrigas, oxiúros e filárias são alguns exemplos de nematelmintos que parasitam os seres humanos. Vamos conhecê-los melhor: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="titulo"><b>Oxiuríase: Coceira Anal:</b></div><div align="justify" class="titulo2"><br />
</div><div align="center" class="titulo2"><b>O que é? </b></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div align="justify" class="texto">É uma inflamação causada pelo verme <em>Oxyurus vermicularis</em> (ou <em>Enterobius vermicularis</em>) que se aloja no intestino grosso. Entenda-se por inflamação um processo de reação a um agente irritante que atinge um ser vivo. Caracteriza-se por edema (inchaço), hiperemia (vermelhidão), hiperestesia (aumento da sensibilidade dolorosa) e aumento da temperatura local eventualmente se acompanha de diminuição funcional e na dependência do local atingido pode passar sem que se perceba o processo. </div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo2"><b>Como se adquire? </b></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div align="justify" class="texto">Esta verminose é adquirida pela chegada dos ovos deste parasita ao aparelho digestivo através de mecanismos como: a - deglutição - junto com alimentos, poeira de casa, objetos, animais, roupas contaminados com ovos dos oxiúros. Auto-infestação, no ato de coçar o ânus os ovos podem aderir aos dedos e então levados à boca. Após a deglutição dos ovos, no intestino as larvas se transformam em adultos, as fêmeas guardam os ovos fecundados e os machos morrem. As fêmeas migram para o cólon e reto, de noite elas Saem pelo esfíncter anal e depositam ovos na região anal e perianal. </div><a name='more'></a><br />
<div align="center" class="titulo2"> <b> </b></div><div align="center" class="titulo2"><b>O que se sente? </b></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div align="justify" class="texto">Exceto pelo prurido (coceira) anal e por ocasionais episódios de diarréia a maioria das pessoas não sente nada. Infestações intensas podem causar vômitos, diarréia freqüente inclusive com excesso de gordura nas fezes, prurido anal constante, insônia. Irritabilidade, perda de peso, chegando à desnutrição. </div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo2"><b>Como se faz o diagnóstico? </b></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div align="justify" class="texto">O diagnóstico pode ser evidenciado pela visualização dos vermes nas fezes (raro), em pesquisa de ovos no exame parasitológico de fezes e mais comumente pela pesquisa de ovos na região perianal e anal através de raspado anal (swab) ou fita adesiva. Prevenção </div><div align="justify" class="texto">A higiene de um modo sistemático, mãos, alimentos, animais, roupas, roupas de cama, brinquedos é eficaz na prevenção. O uso de água sanitária (diluição de 1/3) serve para maior eficácia na limpeza de objetos que não sejam atacados pelo cloro. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="titulo"><b>Filaríase: elefantíase</b></div><div align="center" class="titulo"><br />
</div><div align="justify" class="texto">A filariose ou elefantiase é a doença causada pelos parasitas nemátodes <em>Wuchereria bancrofti</em>, <em>Brugia malayi</em> e <em>Brugia timori</em>, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença. Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais. Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros.</div><div align="justify" class="texto">As formas adultas são vermes nemátodes de secção circular e com tubo digestivo completo. As fêmeas (alguns centímetros) são maiores que os machos e a reprodução é exclusivamente sexual, com geração de microfilárias. Estas são pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milímetros.</div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo3"><strong>Ciclo de Vida</strong></div><div align="center" class="titulo3"><br />
</div><div align="justify" class="texto">As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos e da mosca Chrysomya conhecida como Mosca Varejeira. Da corrente sanguínea elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas sexuais. Após cerca de oito meses da infecção inicial, começam a produzir microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos órgãos. O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias em formas infectantes, que migram principalmente para a cabeça do mosquito.</div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="texto"><img height="143" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/Chrysomya.jpg" width="200" /> <br />
Mosca Chrysomya, varejeira. </div><div class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo3"><strong>Progressão e sintomas</strong></div><div align="center" class="titulo3"><br />
</div><div align="justify" class="texto">O período de incubação pode ser de um mês ou vários meses. A maioria dos casos é assintomática, contudo existe produção de microfilárias e o indivíduo dissemina a infecção através dos mosquitos que o picam.</div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><table border="0" style="width: 606px;"><tbody>
<tr> <td width="190"><img height="238" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/filariose.jpg" width="190" /></td> <td width="8"> </td> <td width="386"><div align="justify">Os episódios de transmissão de microfilárias (geralmente a noite, a depender da espécie do vetor) pelos vasos sanguíneos podem levar a reações do sistema imunitário, como prurido, febre, mal estar, tosse, asma, fatiga, exantemas, adenopatias (inchaço dos gânglios linfáticos) e com inchaços nos membros, escroto ou mamas. Por vezes causa inflamação dos testículos (orquite).</div><div align="justify">A longo prazo, a presença de vários pares de adultos nos vasos linfáticos, com fibrosação e obstrução dos vasos (formando nódulos palpáveis) pode levar a acumulações de linfa a montante das obstruções, com dilatação de vasos linfáticos alternativos e espessamento da pele. Esta condição, dez a quinze anos depois, manifesta-se como aumento de volume grotesco das regiões afetadas, principalmente pernas e escroto, devido a retenção de linfa. Os vasos linfáticos alargados pela linfa retida, por vezes arrebentam, complicando a drenagem da linfa ainda mais. Por vezes as pernas tornam-se grossas, dando um aspecto semelhante a patas de elefante, descrito como elefantíase.</div></td> </tr>
</tbody></table><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo3"><strong>Diagnóstico e tratamento</strong></div><div align="center" class="titulo3"><br />
</div><div align="justify" class="texto">O diagnóstico é pela observação microscópica de microfilárias em amostras de sangue. Caso a espécie apresente periodicidade noturna, é necessário recolher sangue de noite, de outro modo não serão encontradas. A ecografia permite detectar as formas adultas. A serologia por ELISA também é útil.</div><div align="justify" class="texto">São usados antiparasíticos como mebendazole. É importante tratar as infecções secundárias.</div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo3"><strong>Prevenção</strong></div><div align="center" class="titulo3"><br />
</div><div align="justify" class="texto">Há um programa da OMS que procura eliminar a doença com fármacos administrados como prevenção e inseticidas. É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes de insetos e dormir protegido com redes.</div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo"><b>Ascaridíase: lombriga</b></div><div align="justify" class="titulo2"><br />
</div><div align="justify" class="texto">É uma verminose causada por um parasita chamado <em>Ascaris lumbricoides. </em>É a verminose intestinal humana mais disseminada no mundo. A contaminação acontece ocorre quando há ingestão dos ovos infectados do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. O único reservatório é o homem. Se os ovos encontram um meio favorável, podem contaminar durante vários anos. </div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="texto"><em><img height="220" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/ascaris.jpg" width="253" /> </em></div><div align="center" class="texto"><em><em>Ascaris lumbricoides. </em></em></div><div class="titulo2"><br />
</div><div class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo2"><strong>Ciclo da Ascaridíase</strong></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div align="justify" class="texto">1- A ingestão de água ou alimento (frutas e verduras) contaminados pode introduzir ovos de lombriga no tubo digestório humano.</div><table border="0" style="width: 603px;"><tbody>
<tr> <td height="296" width="330"><img height="275" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/ascaridiase.jpg" width="330" /></td> <td width="8"> </td> <td width="243"><div align="justify" class="texto">2- No intestino delgado, cada ovo se rompe e libera uma larva.</div><div align="justify" class="texto">3- Cada larva penetra no revestimento intestinal e cai na corrente sanguínea, atingindo fígado, coração e pulmões, onde sofre algumas mudanças de cutícula e aumenta de tamanho.</div><div align="justify" class="texto">4- Permanece nos alvéolos pulmonares podendo causar sintomas semelhantes ao de pneumonia.</div><div align="justify" class="texto">5- Ao abandonar os alvéolos passam para os brônquios, traquéia, laringe (onde provocam tosse com o movimento que executam) e faringe.</div><div align="justify" class="texto">6- Em seguida, são deglutidas e atingem o intestino delgado, onde crescem e se transformam em vermes adultos. </div></td> </tr>
</tbody></table><div align="justify" class="texto">7- Após o acasalamento, a fêmea inicia a liberação dos ovos. Cerca de 15.000 por dia. Todo esse ciclo que começou com a ingestão de ovos, até a formação de adultos, dura cerca de 2 meses.</div><div class="texto">8-Os ovos são eliminados com as fezes. Dentro de cada ovo, dotado de casca protetora, ocorre o desenvolvimento de um embrião que, após algum tempo, origina uma larva.</div><div class="texto">9- Ovos contidos nas fezes contaminam a água de consumo e os alimentos utilizados pelo homem. </div><div class="titulo2"><br />
</div><div align="center" class="titulo2"><b>Quais são os sintomas? </b></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div align="justify" class="texto">A maioria das infecções é assintomática. A larva se libera do ovo no intestino delgado, penetra a mucosa e por via venosa alcança o fígado e pulmão de onde alcançam a árvore brônquica. Junto com as secreções respiratórias são deglutidas e atingem o intestino onde crescem chegando ao tamanho adulto. </div><div align="justify" class="texto">Em várias situações podem surgir sintomas dependendo do órgão atingido. A ascaridíase pode causar dor de barriga, diarréia, náuseas, falta de apetite ou nenhum sintoma. Quando há grande número de vermes pode haver quadro de obstrução intestinal. A larva pode contaminar as vias respiratórias, fazendo o indivíduo apresentar tosse, catarro com sangue ou crise de asma. Se uma larva obstruir o colédoco pode haver icterícia obstrutiva. </div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="center" class="titulo2"><b>Como se faz o diagnóstico? </b></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div class="texto">O diagnóstico é feito pelo exame de fezes, onde se encontram os ovos do parasita. </div><div class="titulo2"><br />
</div><div align="center" class="titulo2"><b>Como se trata? </b></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div class="texto">Existem remédios específicos para erradicar a larva do organismo humano, todos por via oral. </div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div align="center" class="titulo2"><b>Como se previne? </b></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div align="justify" class="texto">Através de medidas de saneamento básico: </div><div align="justify" class="texto">É necessário, também, fazer o tratamento de todos os portadores da doença. A ascaridíase está mais presente em países de clima tropical e subtropical. As más condições de higiene e a utilização das fezes como adubo contribuem para a prevalência dessa verminose nos países do terceiro mundo. </div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-59329959593669999242010-06-10T18:19:00.000-07:002010-06-10T18:19:29.054-07:00Os Nematelmintos<div align="justify" class="texto"><br />
</div><div align="justify" class="texto">Os nematelmintos (do grego <em>nematos</em>: 'filamento', e<em> helmin</em>: 'vermes') são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades. Muitas espécies são de <strong>vida livre</strong> e vivem em <strong>ambiente aquático</strong> ou <strong>terrestre</strong>; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano. Há mais de 10 mil espécies desse tipo de vermes catalogadas, mas cálculos feitos indicam a existência de muitas outras espécies, ainda desconhecidas.</div><div align="justify" class="texto">Ao contrário dos platelmintos, os nematelmintos possuem tubo digestório completo, com boca e ânus. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos. De modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e resistente.</div><div align="justify" class="texto"><br />
</div><table align="center" border="0" style="width: 565px;"><tbody>
<tr><td width="254"><img height="234" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/nematelminto.jpg" width="254" /><br />
Lombriga (<em>Ascaris lumbricoides</em>)</td> <td width="8"> </td> <td width="281"><div align="center"><img height="234" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/ancilostomose.jpg" width="254" /></div><div align="center">Porção anterior de <em>Ancylostoma duodenale</em>, mostrando boca com dentículos dilacerantes.</div></td></tr>
</tbody></table>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-2613111274623970852010-06-10T18:13:00.000-07:002010-06-10T18:13:16.196-07:00Cnidários: Classificação<div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><b>Classificação dos cnidários</b></div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">As principais classes dos cnidários são:</div><ul><li class="texto"><strong>Hydrozoa</strong> - hidras e caravelas;</li>
<li class="texto"><strong>Scyphozoa </strong>- águas -vivas</li>
<li class="texto"><strong>Anthozoa</strong> - anêmonas e corais; e</li>
<li class="texto"><strong>Cubozoa</strong> - cubozoárioa, como a vespa do pacífico.</li>
</ul><b><br />
</b> <div align="center" class="titulo3"><b>Classe Hydrozoa</b></div><div align="center" class="titulo3"><br />
</div><div align="justify">A classe dos hidrozoários possui inúmeros representantes, além da hidra. Todos os demais componentes dessa classe são marinhos. Dentre eles, podemos citar como exemplo a<em> Obelia </em>e a caravela (<em>Physalia</em>), este um indivíduo colonial muito comum nos mares tropicais e temperados.</div><div align="justify">Na Obelia, a reprodução ocorre durante um ciclo em que se alternam pólipos (fase assexuada e duradoura) e medusas (fase sexuada e pouco duradoura). Dois tipos de pólipos existem em um polipeiro (colônia): o nutridor e o reprodutor. Os reprodutores geram medusas por brotamento. Essas, de pequeno tamanho, produzem gametas que se encontram na água (fecundação externa). Forma-se o zigoto, ocorre o desenvolvimento embrionário e surge uma larva ciliada, a plânula, que constitui uma importante forma de dispersão da espécie. Fixando-se a um substrato apropriado, a larva transforma-se em um novo pólipo, que acaba gerando novo polipeiro. </div><a name='more'></a><br />
<br />
<div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"><img height="289" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/reprodObelia.gif" width="424" /></div><div align="center" class="titulo3"><br />
</div><div align="center" class="titulo3"><b>Classe Scyphozoa</b></div><div align="justify"><br />
</div><table border="0" style="width: 602px;"><tbody>
<tr> <td width="270"><img height="180" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/aguaviva.jpg" width="270" /></td> <td width="8"> </td> <td width="302"><div align="justify">Na classe dos cifozoários, as formas predominantes e sexuadas são bonitas medusas de cores variadas, as verdadeiras "águas-vivas", freqüentemente vistas em nosso litoral. Os pólipos são pequenos e correspondem a fase assexuada, pouco duradoura.</div><div align="justify">As medusas têm formato de guarda-chuva e são diferentes das do grupo dos hidrozoários. Podem alcançar de 2 a 40 cm de diâmetro. A gigante do grupo é uma medusa do Atlântico Norte, que chega a 2 metros de diâmetro.</div></td> </tr>
</tbody></table><div align="justify">No caso da espécie <em>Aurelia aurita</em>, a fecundação é interna. A plânula nada durante um certo tempo e origina um pólipo fixo, o cifístoma. Esse pequeno pólipo é a geração assexuada e se reproduz por um processo conhecido por estrobilação. Nesse processo, fragmentações sucessivas do corpo do pólipo formam uma pilha de discos que permanecem amontoados uns sobre os outros. Cada disco, uma éfira (medusa jovem), destaca-se e, após certo tempo de crescimento, origina uma medusa adulta, fechando-se o ciclo.</div><br />
<div align="center"><img height="283" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/reproducifozoarios.gif" width="400" /> </div><div align="center"> </div><div align="center" class="titulo3"><b>Classe Anthozoa</b></div>Anêmonas e corais são os representantes mais conhecidos dessa classe. As anêmonas são facilmente vistas no nosso litoral, principalmente na maré baixa, sobre rochas emersas ou enterradas na areia por ente as rochas.<br />
<br />
<table border="0" style="width: 602px;"><tbody>
<tr> <td width="268"><img height="220" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/corais2.jpg" width="268" /><br />
<div align="center">Corais Cérebro </div></td> <td width="8"> </td> <td width="304"><div align="justify">A forma de muitos corais é variada. Alguns possuem formato de pequenas árvores, outros lembram grandes penas coloridas e outros, ainda, possuem formato escultural, como é o caso do famoso coral "cérebro", cujo aspecto lembra os sulcos e circunvoluções existentes no cérebro humano.</div><div align="justify">Os antozoários freqüentemente se reproduzem por brotamento ou fragmentação. A reprodução sexuada envolve a formação e a fusão dos gametas e habitualmente existe uma larva plânula antecedendo a fase adulta.</div><div align="justify">Como na classe dos antozoários só há a forma pólipo, não existe metagênese. Após a reprodução sexuada dos pólipos, as larvas plânulas se diferenciam diretamente em novos pólipos. A organização dos pólipos dessa classe é mais complexa que nas outras classes.</div></td> </tr>
</tbody></table><br />
<br />
<table align="center" border="0" style="width: 532px;"><tbody>
<tr> <td width="214"><img height="206" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/anemonas.jpg" width="214" /><br />
<div align="center">Anêmonas</div></td> <td width="8"> </td> <td width="288"><img height="206" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/anemonas2.jpg" width="288" /><br />
<div align="center">Peixe palhaço protegido pela anêmona</div></td> </tr>
</tbody></table><br />
<br />
<div align="center" class="titulo2"><b>Os corais</b></div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div><div align="justify">Ao contrário das anêmonas, geralmente solitárias, os corais são coloniais na imensa maioria das espécies. São pólipos muito pequenos, bem menores que as anêmonas.</div><div align="justify">Como se reproduzem assexuadamente por brotamento e os brotos não se separam, eles vão constituindo grandes agrupamentos coloniais. E, como cada pólipo constrói ao redor de si um esqueleto geralmente constituído de calcário (carbonato de cálcio), todos os esqueletos acabam se juntando, o que origina uma grande formação calcária comum à colônia. </div><br />
<div align="center"><img height="224" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/corais.jpg" width="343" /></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-827180548891167072010-06-10T18:11:00.000-07:002010-06-10T18:14:08.287-07:00Cnidários: Reprodução<div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><b>A reprodução assexuada</b></div><div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">A reprodução assexuada em hidras pardas ou verdes é, em geral, feita por brotamento. Brotos laterais, em várias fases de crescimento, são comumente vistos ligados à hidra-mãe e dela logo se destacam.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Esse processo de multiplicação, em que não ocorre variabilidade genética, é propício nos ambientes estáveis e em épocas favoráveis do ano, em que as hidras estão bem alimentadas.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="270" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/cnidarios.jpg" width="320" /></div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
<a name='more'></a><br />
</div><div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><b>A reprodução sexuada</b></div><div align="center" class="titulo2" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">A hidra é hermafrodita. Alguns testículos e apenas um ovário são formados, principalmente em épocas desfavoráveis do ano, a partir de células indiferenciadas existentes no corpo.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="331" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/cnidarios3.gif" width="470" /></span></div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">O único óvulo produzido é retirado do ovário. Os espermatozóides são liberados na água e vão a procura do óvulo. A fecundação ocorre no corpo da hidra. O zigoto formado é circundado por uma espessa camada quitinosa (de consistência semelhante ao esqueleto de quitina dos insetos) e, após certo tempo de desenvolvimento, o embrião, envolto pela casca protetora, destaca-se do corpo da hidra e permanece dentro da casca durante toda a época desfavorável.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Com a chegada da estação favorável, rompe-se a casca e emerge uma pequena hidra que cresce até atingir a fase adulta. Não há larva. O desenvolvimento é direto. </div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="301" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/reprodusexuada.gif" width="402" /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-34881464741569148462010-06-10T18:10:00.000-07:002010-06-10T18:10:10.618-07:00Os Cnidários<div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">O filo Cnidária (cnidários) está representado pelas <strong class="verde">hidras</strong>, <strong class="vermelho">medusas</strong> ou <strong class="azulEscuro">água-vivas</strong>, <strong class="laranja">corais</strong> e <strong class="azul">anêmonas-do-mar</strong>.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Os cnidários são os<strong> primeiros animais a apresentarem uma cavidade digestiva no corpo</strong>, fato que gerou o nome celenterado, destacando a importância evolutiva dessa estrutura, que foi mantida nos demais animais. A presença de uma cavidade digestiva permitiu aos animais ingerirem porções maiores de alimento, pois nela o alimento pode ser digerido e reduzido a pedaços menores, antes de ser absorvido pelas células.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Com base no aspecto externo do corpo, os cnidários apresentam <strong>simetria radial</strong>. Eles são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem tecidos verdadeiros, embora ainda não cheguem a formar órgãos.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">No filo cnidária existem basicamente dois tipos morfológicos de indivíduos: as<strong> medusas</strong>, que são natantes e os <strong>pólipos</strong>, que são sésseis. Eles podem formar colônias, como é o caso dos corais (colônias sésseis) e das caravelas (colônias flutuantes).</div><a name='more'></a><br />
<table border="0" height="21" style="width: 601px;"><tbody>
<tr> <td width="240"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="293" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/cnidoblasto.jpg" width="239" /></span></td> <td width="8"> </td> <td width="331"><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Os polipos e as medusas, formas aparentemente muito diferentes entre si, possuem muitas características em comum e que definem o filo, como veremos.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Nos cnidários existe um tipo especial de célula denominada <strong>cnidócito</strong>, que apesar de ocorrer ao longo de toda a superfície do animal, aparece em maior quantidade nos tentáculos. Ao ser tocado o cnidócito lança o nematocisto, estrutura penetrante que possui um longo filamento através do qual o líquido urticante contido em seu interior é eliminado. Esse líquido pode provocar sérias queimaduras no homem. </div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Essas células participam da defesa dos cnidários contra predadores e também da captura de presas. Valendo-se das substâncias produzidas pelos cnidócitos, eles conseguem paralisar imediatamente os pequenos animais capturados por seus tentáculos.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Foi a presença do cnidócito que deu o nemo ao filo Cnidaria (que têm <em>cnida</em> = urtiga)</span></div></td> </tr>
</tbody></table><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"> <img height="262" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/cnidoblasto2.gif" width="402" /></div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Tanto o pólipo como a medusa apresentam uma boca que se abre na cavidade gastrovascular, mas não possuem ânus. O alimento ingerido pela boca, cai na cavidade gastrovascular, onde é parcialmente digerido e distribuido (daí o nome <em>gastro</em>, de alimentação, e<em> vascular</em>, de circulação).</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Após a fase extracelular da digestão, o alimento é absorvido pelas células que revestem a cavidade gastrovascular, completando a digestão.</span></div><table border="0" height="27" style="width: 603px;"><tbody>
<tr> <td width="259"><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"> A digestão é portanto, em parte extracelular e em parte intracelular. Os restos não-aproveitáveis são liberados pela boca. Na região oral, estão os tentáculos, que participam na captura de alimentos.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">As camadas de célula que ocorrem nos cnidários são: a <strong>epiderme</strong>, que reveste o corpo externamente, e a <strong>gastroderme</strong>, que reveste a cavidade gastrovascular. Entre a epiderme e a gastroderme existe uma camada gelatinosa denominada <strong>mesogléia</strong>. Essa camada é mais abundante nas medusas do que nos pólipos e, por isso, as medusas têm aspecto gelatinoso, fato que lhes rendeu a denominação popular de "águas-vivas".</div></td> <td width="8"> </td> <td width="321"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><span class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="200" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/cnidarios4.jpg" width="320" /></span></span></td> </tr>
</tbody></table><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">A epiderme e a gastroderme são duas camadas celulares derivadas de tecidos embrionários denominados genericamente folhetos germinativos. A epiderme deriva do folheto germinativo chamado ectoderme (<em>ecto</em> = externo, <em>derme</em> = tecido de revestimento), que reveste externamente o corpo do embrião; a gastroderme deriva do folheto denominado endoderme (<em>endo</em>=interno), que reveste o tubo digestivo do embrião. Os cnidários são considerados animais <strong>diblásticos</strong>.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Os poriferos, apesar de não formarem tecido verdadeiros, são considerados animais diblásticos, pois durante o desenvolvimento embrionário surgem apenas duas camadas de células - uma externa e outra interna -, que corresponde às duas camadas de células que formam o corpo do adulto: a externa formada pelos pinacócitos e a interna formada pelos coanócitos ou coanócitos e pinacócitos internos.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Os demais animais são triblásticos ou<em> triploblasticos</em>, pois possuem três folhetos germinativos: a ectoderme, a endoderme e a mesoderme (<em>meso</em>=no meio), que se desenvolve entre a ecto e a endoderme.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="328" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/cinidarios4.gif" width="476" /></div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Os cnidários <strong>são os primeiros animais a apresentarem células nervosas </strong>(neurônios). Nesses animais, os neurônios dispõem-se de modo difuso pelo corpo, o que é uma condição primitiva entre os animais.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Os cnidários apresentam movimentos de contração e de extensão do corpo, além de poderem apresentar deslocamentos. São, portanto, os primeiros animais a realizarem essas funções.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Os poríferos são animais que vivem fixos ao substrato, não apresentando deslocamentos.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Nos pólipos, a capacidade de locomoção é reduzida, podendo ser do tipo "mede-palmos" ou "cambalhota". Nas medusas, a locomoção é mais ativa, sendo realizada por um mecanismo denominado jato propulsão: os bordos do corpo se contraem, e a água acumulada na fase oral da medusa é expulsa em jato, provocando o deslocamento do animal no sentido oposto. </div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><img height="120" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/mede_palmos.jpg" width="333" /></div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">Deslocamento tipo mede-palmos</div><div align="center" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">A capacidade de alterar a forma do corpo, determinando movimentos e deslocamentos, deve-se à presença de células especiais com funções de contração e distensão, mas que não são células musculares verdadeiras, na medida em que estas surgem a partir da mesoderme, que só ocorre em animais triblásticos.</div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;">A respiração e a excreção ocorrem por difusão através de toda a superfície do corpo. Não existem estruturas especiais relacionadas a esses processos, como também é o caso das esponjas. </div><div align="justify" class="texto" style="margin-left: 0pt; text-indent: 0pt;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-47246843608118280372010-06-10T18:07:00.001-07:002010-06-10T18:07:52.347-07:00Os Poríferos<div style="text-align: center;"><br />
Acredita-se que os poríferos foram os primeiros animais que surgiram na face da Terra.</div><br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481286918791997346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFJpwnRlkL6CVBqgMubynHXqV-2F2dns0E_ljBWD4hf6rb7uyqfpCsiDbQAaEJw9SkYKWhGVdQtEHRXIlb5dvdMlhpfQR-BC_gjH7Z67GdZSPC8iyrYu0o2tprnpxtdFTO_2PIHYrDgS-W/s400/esponja-de-vidro-001.jpg" style="display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 300px;" /> Os poríderos são animais filtradores disprovidos de órgãons e sistemais corporais.São exclusivamente aquáticos e predominamente marinhos, mas existem algumas espécies de água doce.Na maioria das vezes são assimétricas, mas também existem com simetria radial.<br />
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: center;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481289362203256690" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn2hgbh-EWB-ACjEjFhLg7ZtSoAix24K1MRnD3hQU2pfd6q6cYnAvylQXyTVdy1Kw2egJy82lIMU5HeeMavkY-xmYxFcB6OaMpJISlINWazYXt1-8wBlyb9jmRALt7oGGkTwqdXcHnJYRe/s400/simetria+esponjas.png" style="display: block; height: 186px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><b> </b></div><div style="text-align: center;"><b>Formas das Esponjas</b></div><br />
<div><div><div align="center"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481292334830730930" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwsHZa2hK4Pt8dS6J_fhDyiWCoyLZsiCFq7ck-I7D_8d3YBERqY7ZIbLUlWZ1FovkQcWTCDx5jd4QfVdOw7myvl4PFgw12X33io5iHLQlmsshaz0M52Z41GExgJla7vs_01zIryt-kYj_d/s400/ascon.png" style="display: block; height: 198px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />
<br />
<div align="center"><b>Células que constituem os poríferos:</b></div><ul><li> <b>Pinacócitos:</b> forma a epiderme </li>
</ul><ul><li><b>Porócitos:</b> células com poros que permitem a entrada de água</li>
</ul><ul><li><b>Coanócitos:</b> batimento de flagelos que formam correntes que movimentam partículas de alimento suspensas na água </li>
</ul><ul><li><b>Amebócitos:</b> se locomovem por pseudópodes</li>
</ul> <img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481292345969541074" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTkdEuL1ZNWbhunkckF9TeRhGhYPUnJl7aDfaUvrr2R29JfsTueBw5QBlBIHbJ3Rh8KuOtaDcvtykKfWrWTDXbENvRQIt0Z8ySMgqKypig7aYsu0367W2SeNaB0X9C7LjwQhYPHuiHY0MA/s400/celulas.jpg" style="display: block; height: 237px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />
<br />
<div align="center"><b>Captura de alimento e absorção de oxigênio:</b></div><div align="center"><br />
</div><div align="center">A superfície de uma esponja apresenta uma série de poros(óstios), pleos quais a água penetra trazendo alimento e oxigênio. No interior do animal há uma cavidade (átrio ou espongiocele), e na parte superior uma abertura maior(ósculo),pela qual a água sai.</div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481295649286962114" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQDweRE_aAh8_6M9CvW8Spsrb91jsltiKB4MpCBd5zPGfPBukxj9qUWMNTMyzTujb60tat2I-xNgkKuy11O_eyjsQbCDpxB3edx92jzLTVDRTsDqF5qf0c2OPTbKZuV8ihPJ-iWSuDZu6n/s400/ds.png" style="display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 363px;" /><b>Digestão:</b><br />
<br />
<div align="center">Não possuem boca nem cavidade digestória.A medida que a água circula em seu interior,os coanócitos e os amebócitos capturam, por fagocitose, seres unicelulares.Os coanócitos digerem em seu interior o alimento, que passa para os amebócitos, que distribuem o alimento digerido para todas as células.</div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481295673015227698" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhuyxchEihyphenhyphenTslKJX7oVRezpLvdc3GWkDiLMzOQRNjzt-1fGYhe_21j2-MKTmzHToorjMyuV1pr9_rnFHV5__LXPHfKWvy1zIuspdAhdpm2sFa2qoWSq9KrEwXyaWdGr4y1q2DvtPH5Yfc/s400/digestao.png" style="display: block; height: 277px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><b style="color: red;"> </b></div><div align="center"><b style="color: red;">Reprodução dos poríferos:</b></div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><b>Assexuada:</b></div><div align="center"><br />
</div><div align="center">Por brotamento:Neste caso formam-se brotos, que podem se separar do corpo do animal e dar origem a novas esponjas.</div><div align="center"><br />
</div></div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481311866772010338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFfSm9IUyiZ32juHKWktX0FfwVdW0o5-hlXx6L9cY2-d2CJE6VtUQKGbxfPlD36-dSwTtDMA4mWtcpgzoVaZEkEhyphenhyphen2khs3gcf-lTqiVrAqgsCkN74IXmKUe2RzUor45A_aqMsydSDRS61t/s400/brotamento.jpg" style="display: block; height: 191px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />
<div align="center"><b>Por gemulação:</b> Ocorre em espécies de água doce.Formam-se gêmulas, estruturas de resistência que se foramm no interior de ma esponja.São compostas por células indiferenciadas e protegidas por um envoltório rígido.</div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><b>Por Regeneração:</b> As esponjas possuem extraordinário poder de regeneração, a tal ponto que, se passarmos uma esponja por uma peneira, cada pedaço resultante pode se regenerar e dar origem a uma nova esponja.</div><div align="center"><br />
</div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481311883584302162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidsrnagR1WeEOpHiVh5Y50vlMuDSKAG7Mt4X8DoOQcAY2xM81AgZipJDTT2KBxi7Oo12-zCJTsBEEinLvT7xXvW7uwsGo2tsBik8Y_jAxMi1BwndkaHTbWt3draZB5Sk_vCr1gfJq7RHzS/s400/Scan0010.jpg" style="display: block; height: 241px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />
<br />
<div align="center"><b>Sexuada:</b></div><div align="center"><br />
</div><div align="center">Neste caso, quando os espermatozóides (gametas masculinas) estão maduros, saem pelo ósculo, junto com a corrente de água , penetram em outra esponja, onde um deles fecunda um óvulo (gameta feminino).Após a fecundação, que é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve em forma de larva. A larva sai do corpo da esponja, se locomove com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa rocha, onde se desenvolve.</div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481311874457353010" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiOlRjaRLYxdqfR9WmX0NsQN_AY08oAs68pmJqDwp0yj-tJHKYfbha1TkQsLRNcZlKruO6GgVn5jcQDuuTqrrfNizTi1XEGfKy3ZPd6Ab0p_jZQnWRLFeDwE0Fu0pM7fA40bduCU-34Dm6/s400/sexuada.jpg" style="display: block; height: 246px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-87823399321928906972010-06-10T17:51:00.000-07:002010-06-10T17:52:17.017-07:00Platelmintos: Ciclo da Esquistossomose<div align="center"><strong><img height="435" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/esquistossoma10.jpg" width="525" /></strong></div><br />
<a name='more'></a><br />
<ol><li> Os vermes adultos vivem no interior das veias do interior do fígado. Durante o acasalamento, encaminham-se para as veias da parede intestinal executando, portanto, o caminho inverso ao do fluxo sanguíneo.</li>
<li> Lá chegando, separam-se e a fêmea inicia a postura de ovos (mais de 1.000 por dia) em veias de pequeno calibre que ficam próximas a parede do intestino grosso. Os ovos ficam enfileirados e cada um possui um pequeno espinho lateral. Cada um deles produz enzimas que perfuram a parede intestinal e um a um vão sendo liberados na luz do intestino.</li>
<li> Misturados com as fezes, alcançam o meio externo. Caindo em meio apropriado, como lagoas, açudes e represas de água parada, cada ovo se rompe e libera uma larva ciliada, o miracídio, que permanece vivo por apenas algumas horas.</li>
<li> Para continuar o seu ciclo vital, cada miracídio precisa penetrar em um caramujo do gênero Biomphalaria. Dentro do caramujo, perde os cílios e passa por um ciclo de reprodução assexuada que gera, depois de 30 dias, numerosas larvas de cauda bifurcada, as <strong>cercárias.</strong></li>
<li> Cada cercária permanece viva de 1 a 3 dias. Nesse período, precisa penetrar através da pele de alguém, por meio de movimentos ativos e utilizando enzimas digestivas que abrem caminho entre as células da pele humana. No local de ingresso, é comum haver cosera. Atingindo o sangue, são encaminhadas ao seu local de vida.</li>
</ol>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-66944720004579178302010-06-10T17:49:00.000-07:002010-06-10T17:49:40.940-07:00Platelmintos: Esquitossomos e a Esquistossomose<div class="titulo2"><br />
</div><div align="justify" class="texto">Infecção causada por verme parasita da<strong> classe Trematoda</strong>. Ocorre em diversas partes do mundo de forma não controlada (endêmica). Nestes locais o número de pessoas com esta parasitose se mantém mais ou menos constante. </div><table border="0" style="width: 602px;"><tbody>
<tr> <td width="333"><div align="justify"> Os parasitas desta classe são cinco, e variam como agente causador da infecção conforme a região do mundo. No nosso país a esquistossomose é causada pelo <strong><i>Schistossoma mansoni</i></strong>. O <strong>principal hospedeiro e reservatório do parasita é o homem</strong> sendo a partir de suas excretas (fezes e urina) que os ovos são disseminados na natureza. <br />
Possui ainda um <strong>hospedeiro intermediário que são os caramujos, caracóis ou lesmas</strong>, onde os ovos passam a forma larvária (cercária). Esta última dispersa principalmente em águas não tratadas, como lagos, infecta o homem pela pele causando uma inflamação da mesma. <br />
Já no homem o parasita se desenvolve e se aloja nas veias do intestino e fígado causando obstrução das mesmas, sendo esta a causa da maioria dos sintomas da doença que pode ser crônica e levar a morte. <br />
<a name='more'></a><br />
</div></td> <td width="8"> </td> <td width="246"><img height="217" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/esquistossoma2.jpg" width="246" /><br />
<div align="center">As fezes de pessoas infectadas contaminam os rios e lagos com os ovos do <strong><i>Schistossoma mansoni</i></strong>.</div></td> </tr>
</tbody></table><div align="justify" class="texto"><br />
</div><table border="0" style="width: 602px;"><tbody>
<tr><td width="149"><img height="194" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/esquistossoma11.jpg" width="149" /></td> <td width="8"> </td> <td width="423"><div align="justify">Os sexos do <strong><i>Schistossoma mansoni</i></strong> são separados. O macho mede de 6 a 10 mm de comprimento. É robusto e possui um sulco ventral, o <strong>canal ginecóforo</strong>, que abriga a fêmea durante o acasalamento. A fêmea é mais comprida e delgada que o macho. Ambos possuem ventosas de fixação, localizadas na extremidade anterior do corpo e que facilitam a adesão dos vermes às paredes dos vasos sanguíneos. </div></td></tr>
</tbody></table>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-75052130482841253952010-06-10T17:20:00.000-07:002010-06-10T17:20:58.721-07:00Platelmintos: As Tenias e a Teníase<div align="justify"><br />
</div><div align="justify">A teníase é uma doença causada pela forma adulta das tênias, <i>Taenia solium</i>, do porco e <i>Taenia saginata</i>, do boi). Muitas vezes, o paciente nem sabe que convive com o parasita em seu intestino delgado. </div><div align="justify">As tênias também são chamadas de <b>"solitárias"</b>, porque, na maioria dos caso, o portador traz apenas um verme adulto.</div><table border="0" height="277" style="width: 598px;"><tbody>
<tr> <td height="271" width="319"><img height="267" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/teniase2.jpg" width="319" /></td> <td width="8"></td> <td width="249"><div align="justify">São altamente competitivas pelo habitat e, sendo <b>hermafroditas</b> com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos.</div><div align="justify">O homem portador da verminose apresenta a tênia no estado adulto de seu intestino, sendo, portanto, o hospedeiro definitivo. Os últimos anéis ou proglótides são hermafroditas e aptos à fecundação. Geralmente, os espermatozóides de um anel fecundam os óvulos de outro segmento, no mesmo animal. </div><div align="justify">A quantidade de ovos produzidos é muito grande (30 a 80 mil em cada proglote), sendo uma garantia para a perpetuação e propagação da espécie. Os anéis grávidos se desprendem periodicamente e caem com as fezes. </div><a name='more'></a></td> </tr>
</tbody></table><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">O <b>hospedeiro intermediário é o porco</b>, animal que, por ser coprófago (que se alimenta de fezes), ingere os proglótides grávidos ou os ovos que foram liberados no meio. Dentro do intestino do animal, os embriões deixam a proteção dos ovos e, por meio de seis ganchos, perfuram a mucosa intestinal. Pela circulação sangüínea, alcançam os músculos e o fígado do porco, transformando-se em larvas denominadas <b>cisticercos</b>, que apresentam o escólex invaginado numa vesícula. </div><div align="justify">Quando o homem se alimenta de carne suína crua ou mal cozida contendo estes cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se everte e fixa-se nas paredes intestinais através dos ganchos e ventosas. </div><div align="justify">O homem com tais características desenvolve a teníase, isto é, está com o helminte no estado adulto, e é o seu hospedeiro definitivo. </div><div align="justify">Os cisticercos apresentam-se semelhantes a pérolas esbranquiçadas, com diâmetros variáveis, normalmente do tamanho de uma ervilha. Na linguagem popular, são chamados de "pipoquinhas" ou "canjiquinhas". </div><br />
<div align="center" class="titulo3"><b>CICLO DA TENÍASE </b></div><div align="center" class="titulo3"><br />
</div><br />
<img height="468" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/teniase.jpg" width="594" /><br />
<br />
<br />
<ol><li> Ao se alimentar de carnes cruas ou mal passadas, o homem pode ingerir cisticercos (lasvas de tênia).</li>
<li> No intestino, a larva se liberta, fixa o escólex, cresce e origina a tênia adulta.</li>
<li> Proglotes maduras, contendo testículos e ovários, reproduzem-se entre si e originam proglotes grávidas, cheias de ovos. Proglotes grávidas despremdem-se unidas em grupos de 2 a 6 e são liberados durante ou após as evacuações.</li>
<li>No solo, rompem-se e liberam ovos. Cada ovo é esférico, mede cerca de 30 <span class="style2">m</span>m de diâmetro, possui 6 pequenos ganchos e é conhecido como oncosfera. Espalha-se pelo meio e podem ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário.</li>
<li> No intestino do animal, os ovos penetram no revestimento intestinal e cae no sangue. Atingem principalmente a musculatura sublingual, diafragma, sistema nervoso e coração.</li>
<li>Cada ovo se transforma em uma larva, uma tênia em miniatura, chamada cisticerco, cujo tamanho lembra o de um pequeno grão de canjica. Essa larva contém escólex e um curto pescoço, tudo envolto por uma vesícula protetora.</li>
<li>Por autoinfestação, ovos passam para a corrente sangüínea e desenvolvem-se em cisticercos (larvas) em tecidos humanos, causando uma doenças - a cisticercose que pode ser fatal. </li>
</ol><br />
<div align="center"><span class="titulo3"><b>Sintomatologia </b></span></div><div align="center"><br />
</div><div align="justify">Muitas vezes a teníase é assintomática. Porém, podem surgir transtornos dispépticos, tais como: alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjôos, diarréias freqüentes, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. </div><div align="justify"><br />
</div><div align="center"><b class="titulo3">Profilaxia e Tratamento</b></div><div align="center"><b class="titulo3"> </b> </div><div align="justify">A profilaxia consiste na educação sanitária, em cozinhar bem as carnes e na fiscalização da carne e seus derivados (lingüiça, salame, chouriço,etc.) <br />
<br />
Em relação ao tratamento, este consiste na aplicação de dose única (2g) de niclosamida. Podem ser usadas outras drogas alternativas, como diclorofeno, mebendazol, etc. <br />
O chá de sementes de abóbora é muito usado e indicado até hoje por muitos médicos, especialmente para crianças e gestantes. </div><div align="center" class="titulo2"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-53694734985810755892010-06-10T17:17:00.000-07:002010-06-10T17:17:04.584-07:00Platelmintos: As Planárias<div align="justify"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Medindo cerca de 1,5 cm de comprimento, esses platelmintos podem ser encontrados em córregos, lagos e lugares úmidos. Locomovem-se com ajuda de cílios e alimentam-se de moluscos, de outros vermes e de cadáveres de animais maiores, entre outros exemplos.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="center"><img height="191" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/planaria2.jpg" width="210" /> </div><div align="center"><br />
</div><div align="justify">Na região anterior do corpo da planária localizam-se a cabeça e os órgãos dos sentidos: <strong class="vermelho">ocelos</strong>, estruturas capazes de detectar contrastes entre claro e escuro, mas que não formam imagens; órgãos auriculares, expansões laterais da cabeça capazes de perceber sensações gustatórias e olfatórias, auxiliando o animal na localização do alimento.</div><a name='more'></a><br />
<div align="justify"><br />
</div><div align="center"><img height="213" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/planaria3.jpg" width="500" /> </div><div align="center"><br />
</div><div align="justify">O corpo é achatado dorsiventralmente e possui a boca localizada na região ventral do corpo. O intestino da planária é bastante ramificado e atua digerindo os alimentos e distribuindo para as demais partes do corpo.</div><div align="justify"> </div><div align="center"><img height="242" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/planaria4.jpg" width="320" /></div><div align="center"><br />
</div><div align="justify">A planária adulta é<strong> hermafrodita</strong>, isto é, apresenta tanto o sistema genital feminino quanto masculino. Quando duas planárias estão sexualmente maduras e se encontram, elas podem copular.</div><div align="justify">Após a troca de espermatozóides através dos poros genitais, os animais se separam e os ovos são eliminados para o meio externo. No interior de cada ovo, encerrado em cápsulas, desenvolve-se um embrião, que se transforma em uma jovem planária.</div><div align="justify">As planárias tem grande poder de regeneração. Cortando-se o animal em alguns pedaços, cada um deles pode dar origem a uma planária inteira. Observe o esquema a baixo.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="center"><img height="221" src="http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/planaria5.jpg" width="299" /> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5760497363065742713.post-4309364766945242412010-06-10T16:56:00.000-07:002010-06-10T17:04:15.284-07:00Os Platelmintos<div class="texto" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="texto" style="text-align: justify;">Os platelmintos são vermes que surgiram na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos. Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo: platelmintos (do grego <i>platy</i>: 'achatado'; e <i>helmin</i>: 'verme').<br />
</div><div class="texto" style="text-align: justify;">Os platelmintos, que compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em <b>ambientes aquáticos</b>, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em <b>ambientes terrestres úmidos</b>. Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados. <br />
<a name='more'></a><br />
Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem <b>tubo digestório incompleto</b>, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.</div>Unknownnoreply@blogger.com0